trem lotado, metrô lotado, rua lotada;
cada um no seu mundo, em sua própria mentira.
olhares penetrantes que não dizem nada;
o eterno vazio em que a alma se expira.
todas essas caras fechadas, tão sérias,
todos esses sonhos presos no concreto,
alimentando a máquina com suas misérias
e mantendo o pau do sistema ereto.
e essa angústia inexplicável que a todos aplaca?
e esse medo e essa dor onde o coração empaca?
quem explica como é que algo assim faz sentido?
desperdiçando a vida em prol desse "progresso",
matando a liberdade, glorificando o "sucesso",
construimos o futuro de um presente perdido...
Nenhum comentário:
Postar um comentário